Quando os veículos automotores terrestres (carros) surgiram, eles nada mais eram do que carroças motorizadas. No início a função dos carros era ir mais longe e mais rapido do que as carroças da época. Mas com o tempo os usos e os motivos pelos quais as pessoas adquiriam seus carros foram se diversificando. No início os carros, assim como a maioria dos bens de consumo, eram fabricados para durar. Era comum pessoas ficarem com seus veículos durente 15 ou 20 anos.

Hoje porém a relidades é muito diferente. Apesar de ser extremamente necessário, hoje os carros se transformaram em um sonho de consumo e objeto de status. Mais ainda, é comum vendo pessoas que possuem veículos que valem literalmente 3 ou 4 vezes mais do que a casa onde moram, Isso ao meu ver não faz o menor sentido. Porém em uma sociedade de consumo onde as pessoas são julgadas e valorizadas pelo poder aquisitvo que possuem ou pelomenos que podem ostentar até faz sentido “investir” em algo como uma BMW ou Ferrari. Mas de que adiante tar um carro que foiprojetado e pensado para as AutoBhans Alemães, num lugar onde a estrada que tam algum resquício de AutoBhan é a Estrada do Turismo e cuja extenao não é mais do que 15 km (ida e volta)?

E ciente disto a indústria automobilistica (que não tem nanda a ver com isso, mas deveria …) passou a inundar as grandes cidades com um enxurrada de véiculos e a incentivar que as pessoas cada vez mais trocquem de carrom com mais rapidez de forma que hoje é comum pssoas trocarem de carro anualmente. A princípio nada de errado com isso, não fosse o fato de que as cidades (nomundo inteiro) com raras exceções não foram pensadas nem projetadas paara isso. E isso nos trouxe ao caos que vemos nas grandes e médias cidades. Hoje em muitas das grandes cidades do país é mais rapido e barato andar de carroça, pois elas vão mais longe e em menos tempo do que os carros.

O mesmo se pode dizer das bicicletas, que apesar de muito eficientes ainda são vistas como o meio de transporte dos pobres. Quem anda de bicicleta é que não tem dinheiro para comprar um carro e em uma sociedade que classifica seus membros pelo poder aquisitivo que possuem essas pessoas são invisíveis ao olhos do poder público e são vistas pelos motoristas em geral como mais um transtorno no tráfego.

Grande engano! Em um mundo que vive à beira de uma nova crise energética onde os combustiveis fosséis são altamente poulentes e onde o poder público não investe em transporte coletivo pelo simples fato de que transporte coletivo não rende votos a bicicleta ressurge como uma alternativa efeiciente e acessível ao transporte individual de curta distância.

Em uma cidade com Manaus onde a maioria da pessoas não se deloca mais do que 35 km (em média) de sua casa para o trabalho e que uma pessoa com pouco condicionamento físico conseguepercorrer 20 km em cerca de 1 hora o uso da bicicleta é saudável, ecológico e economicamente viável.

Então fica a dúvida ter carro pra quê? Apenas como símbolo de status social?

E por que esta necessidade de parecer algo que não se é? De parecer ser melhor que os outros quando todos somos únicos e diferentes, mas extremamente iguais em direitos e necessidades.

Que todo devem ter o direito de possuirem um carro para uma emergência ou para um passeio de final de semana ou ainda uma viagem de 3000 km até margarita tudo bem, mas impor isso como condição indispensável de felicidade ou como adereço intrínseco de virilidade masculina não faz o menor sentido, mesmo que seja para compensar a frustração (na maioria das vezes absolutamente psicológica) com certas partes do corpo, como o nariz por exemplo…