Em meio aos incessantes discursos da necessidade de espaços adequados, Manaus entrará para o grupo de cidades brasileiras que seguem a tendência atual de mobilidade urbana.

A CRÍTICA – Manaus, AM, 21 de Janeiro de 2013

CAROLINA SILVA

O movimento Pedala Manaus propôs uma parceria para que se estude vias que possam receber ciclovias ou ciclofaixas

O movimento Pedala Manaus propôs uma parceria para que se estude vias que possam receber ciclovias ou ciclofaixas (Antônio Lima)

O uso de bicicleta como transporte para o trabalho tem aumentado na sociedade em toda as cidades brasileiras, embora o número de ciclovias não tenha aumentado na mesma proporção. Para deixar o carro na garagem ou não ter mais que depender do transporte público, os ciclistas precisam arriscar a vida em vias movimentadas ou ainda, se acostumar com o desrespeito de muitos motoristas.

Em meio aos incessantes discursos da necessidade de espaços adequados, Manaus entrará para o grupo de cidades brasileiras que seguem a tendência atual de mobilidade urbana. Até 2016, a capital amazonense deverá ter ao menos 80 quilômetros de malha cicloviária. A Prefeitura informou que deverá investir em 20 quilômetros de cilcovias ou ciclofaixas a cada ano.

“A prefeitura está fortalecendo a área do planejamento urbano e uma das atribuições é avaliar, revisar e criar novos projetos. O movimento Pedala Manaus propôs uma parceria para que se estude vias que possam receber ciclovias ou ciclofaixas. Nós já temos algumas vias em vista, como por exemplo, o corredor ecológico do Mindú”, explicou a vice-presidente do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), Cristiane Sotto Mayor.